Na Ex-periência, Sílvia e Paulo terminaram a primeira semana de programa a partilhar as mágoas do passado num intenso frente-a-frente. O momento de desabafo foi marcado por muitas lágrimas e acabou com o ex-casal admitir que ainda pode haver um futuro em comum.
«Tens muitos poucos defeitos, por isso é que desde o início eu falei que eras a mulher que qualquer homem gostava de ter. Por isso é que quando senti que te estava a perder comecei a ficar com muitos mais ciúmes teus», partilha Paulo, fazendo um pedido à ex-mulher. «Não seres tão teimosa, aquela mulher explosiva».
«Se melhorares isso sinto-me o homem mais sortudo do mundo porque tu tens o pacote completo», diz Paulo, enquanto Sílvia desaba em lágrimas. «Eu é que cometi os meus erros na vida e a Sílvia não merecia (…) Quero reparar os erros (…) fazer de ti a mulher mais feliz», declara, ainda, Paulo.
Sílvia afirma que também se sente culpada pelo fim da relação. «Eu sinto que também falhei como mulher, falhei como esposa. Muitas das vezes não queria saber se estavas bem ou mal, a mínima coisa era só berrar, discutir (…) Por mais que me tenhas traído eu fui feliz (…) se me magoou muito, magoou porque eu não merecia como mulher (…) nunca te faltou nada naquela casa!», declara, muito emocionada.
«O que me fez sentir? Será que eu não tinha capacidade para ser boa naquela casa? Será que não tinha capacidade para ser boa na cama? Os homens têm aquela coisa de querer outra mulher para quê?», questiona. «Eu era boa mulher, eu era limpa, eu nunca fui porca (…) Não te culpo só a ti, eu culpo-me a mim. Eu como mulher não tive presente em várias situações da nossa vida (..) Eu só queria saber de trabalho (…) Magoaste-me muito e eu não merecia como mulher, mas eu também falhei, falhei em saber de ti, em saber como tu estavas».
Apesar de toda a dor em remexer no passado, Paulo agradece a partilha da ex-mulher. «Dói ouvir, porque eu sei que fiz asneiras. Tenho de dar graças por ela estar aqui, é sinal de que ainda podemos ter futuro».
«Eu amo-te! Tu és a minha vida!», frisa Sílvia. «Sinto-me leve, muito leve».
