Cristina Ferreira reage ao desaparecimento de jovem de 16 anos: «Isto é o pesadelo de qualquer família»

  • Joana Lopes
  • 12 abr, 12:34

Passaram duas semanas desde que Maria João Marques fugiu de casa

Maria João Marques, de 16 anos, está desaparecida há duas semanas. A jovem, que terá fugido de casa, foi vista pela última vez dia 29 de março, em Évora, pela manhã. O caso foi comentado no «Dois às 10», dia 1 de abril, onde revelaram o teor de uma carta que a jovem deixou à família. Cristina Ferreira introduziu o caso, começando por afirmar: «Isto é o pesadelo de qualquer família».

Numa entrevista que deu ao «Dois às 10», a mãe da jovem desaparecida, Sónia Marques, explicou o que aconteceu. Os pais da jovem saíram de casa no dia do desaparecimento para irem trabalhar e Maria João ainda estava na cama. O irmão, por volta das 10 horas, já não encontrou a jovem. Sónia Marques conta que encontrou uma carta da filha, que dizia: «Ninguém é perfeito, eu sou a prova viva disso. Um ano passa depressa, desculpem. Toma conta da minha avó. Eu sei que é o maior desgosto que vos estou a dar, mas não me deram outra opção».

Sabe-se que a jovem tem um namorado, de 25 anos, que pode ser o responsável pelo desaparecimento, sendo que este já tinha demonstrado alguns sinais de violência. A mãe da jovem revelou que soube que a filha, na manhã do desaparecimento, pediu, pelo computador, a uma amiga para lhe chamar um TVDE, que a foi buscar à porta de casa. «A colega dela contactou o Uber e o Uber informou que ela tinha sido deixada à porta de casa do namorado dela», contou Sónia Marques, acrescentando que tentou falar com a mãe do rapaz de 25 anos e que esta disse que, por estar no Algarve, não sabia do filho.

Na entrevista, Sónia Marques deixou um apelo à filha: «Filha, a gente está de porta aberta, a mãe está à tua espera, o pai está a tua espera, o teu irmão está desesperado, a tua avó desesperada está. Volta para casa e, se queres manter a relação, a gente apoia no que for preciso, mas vem para o pé da gente».

Nas redes sociais, Sónia Marques tem deixado várias mensagens dirigidas à filha

O Jornal do Algarve, que ouviu a Polícia Judiciária de Évora, adiantou que esta verificou que não poderia intervir, dado que a jovem tem 16 anos, e «saiu de casa por decisão e interesse próprio». Assim sendo, e após ter questionado os familiares dos fugitivos, a PJ compreendeu «não haver nenhuma norma legal que justificasse a intervenção das medidas cautelares por parte da polícia». As autoridades só poderiam agir se a jovem «tivesse 15 anos, fosse vítima, estivesse coagido, fosse portadora de uma deficiência ou tivesse inimputabilidade», afirmou a PJ de Évora.

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