Relato arrepiante de parto. Mulher recorda: «Vejo uma médica em cima de mim a fazer força para o meu filho nascer (…) Só sinto uma tesoura a cortar-me»

  • Joana Lopes
  • 7 mar, 14:54

Vera Santos partilhou o testemunho arrepiante de um parto traumático, que deixou mazelas física e psicológicas na sua vida

Vera começou por revelar que no ano de 2020 descobriu estar grávida. «Foi um bebé super desejado», começou por dizer. Dia 26 de março de 2021, Vera entrou em trabalho de parto. «O terror começou aí», recorda. Os problemas começaram logo na administração da epidural, que foi dada por um estagiário anestesista, que apenas conseguiu administrar corretamente à terceira tentativa. Apesar desse incidente, Vera afirma que acreditou que ir viver um parto feliz. Mas isso não aconteceu. Vera recorda que as dores regressaram e que quando se apercebeu tinha uma médica em cima dela a fazer força na zona das costelas para que o bebé saísse. «Em fração de minutos ou segundos, eu vejo uma médica em cima de mim a fazer força para o meu filho nascer», recorda. Ao lembrar o sofrimento pelo qual passou nesse momento, Vera afirma: «Eu acho que nem um animal merece isso».

Vera diz ter reclamado da situação, pedindo à médica que saísse de cima dela, mas esta negou estar a fazer algo de errado. Vera recorda os momentos seguintes, que foram igualmente dolorosos: «Só sinto uma tesoura a cortar-me os fórceps a serem-me colocados. Não me recordo de mais nada, só oiço o meu filho a chorar e o meu filho em cima de mim. Foi o meu momento de glória».

Mesmo após o parto, Vera afirma que continuou em sofrimento. «Fui cosida por uma médica estagiária três vezes». «Cada vez que eu levava com a agulha, eu gemia e o meu filho gemia a par comigo», acrescentou, salientando que, nesse momento, o seu filho sofreu consigo. «Esse foi um dos momentos em que me marcou mais. Foi sentir que o meu filho estava a sofrer a par comigo», disse, emocionada.

Quando regressou para casa, Vera afirma que sentia que algo estava errado no seu corpo: «Eu não conseguia andar com o meu filho ao colo, eu não consegui fazer nada, eu inclusive não me conseguia lavar». Foi então que, apenas 17 dias depois do parto, Vera foi assistida por um médico, pois tinha realmente uma infeção.

Vera recorda a história com muita mágoa e admite ter ficado com mazelas físicas e emocionais.

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