Joana Amaral Dias sobre caso da grávida desaparecida: «Hoje, é o 1.º dia de luto desta família»
- 5 dez 2023, 12:31
Na Atualidade do Dois Às 10, Bruno Caetano, repórter TVI, partilha novos detalhes no caso do desaparecimento de Mónica Silva, a grávida desaparecida que foi vista pela última vez, há dois meses atrás. Disse aos filhos de 12 e 14 anos que iria tomar um café, mas não voltou mais a casa. Foi agora descoberta uma nova pista: um saco de carne na floresta.
Analisamos as afirmações de um ex-polícia, que garante conhecer o progenitor do suspeito principal deste desaparecimento, Fernando Valente, e acredita que este esteja envolvido no desaparecimento de Mónica Silva.
Uma investigação TVI, que revela novos dados sobre o desaparecimento de Mónica Silva. Foi encontrado um tapete com sangue na carrinha do suspeito e vestígios no chão da casa, em Gaia. Vão agora ser realizadas análises a estes elementos. No apartamento na Torreira, foi feita uma limpeza profunda com detergente e soda cáustica, na casa de banho e na sala. Fernando confirmou à PJ que estas limpezas foram feitas pela mãe, mas o pai contradiz: Afirma terem sido feitas por Fernando. Contradições que levaram à cadeia do suspeito.
Para além disto, surgem agora dois telemóveis, que foram desligados durante a madrugada, não se sabendo o que aconteceu nesse período. Fernando, o suspeito, foi confrontado com estes factos e negou tudo. Não esperava que o filho mais velho de Mónica tivesse entrado nos ficheiros do telemóvel da mãe, através do computador.
Mónica disse aos dois filhos que só ia sair de casa para beber café, mas já não voltou. Há a possibilidade de ter sido atirada para um poço, que causou suspeitas pelo cheiro a podre e a cadáver. Foram encontradas roupas de mulher neste local, mas pelo que se sabe, a PJ descartou a possibilidade de serem roupas de Mónica Silva.
Agora, o irmão de Mónica, que vive em Angola, veio de propósito para Portugal e procura o corpo da irmã na ria de Aveiro. O irmão da vítima traz ainda mais 10 mergulhadores para ajudar nas buscas. A advogada Suzana Garcia não acredita que o corpo de Mónica esteja na ria.
A psicóloga Joana Amaral Dias explica que hoje é provavelmente o primeiro dia de luto para esta família e realça que «encontrar o corpo é fundamental para que isso possa acontecer».