Recordamos a entrevista que Gonçalo Quinaz, comentador do Big Brother, deu a Goucha.
Impedido de ver e estar com o filho, há 8 anos, Gonçalo Quinaz partilha a mágoa do que é ser um pai ausente, contra a sua vontade. Em 2013, Gonçalo foi pai pela segunda vez, porém, a relação começou a tornar-se pouco saudável e, tudo o que podia vir a ser um sonho, tornou-se um pesadelo. Quinaz é impossibilitado, pela mãe do filho, de estar com a criança, sem razões aparentes: «Uma mãe, digna da palavra mãe, não faz isto a um pai».
«Tem noção do que é estar a ver o meu filho a 20m de distância, ele estar a olhar para mim, mas sem saber quem eu sou? A maior dor é estarmos privados de privar com algo que é nosso, por direito» confessa. A mágoa e o sentimento de injustiça são notáveis, visto que Quinaz não compreende as razões por detrás desta decisão: «O que é que eu fiz para merecer isto? Ela quis-me castigar a mim, não sei porquê, mas está a castigar o filho».
Para além disto, Gonçalo revela ter sido apanhado de surpresa, tal como o seu advogado, quando vieram a descobrir, na última audiência em tribunal, que existia um poder de adoção sobre o seu filho. O filho tem agora um pai adotivo e Quinaz nada pôde fazer para o evitar, sendo que não foi notificado de forma alguma relativamente a este processo. Para o ex-concorrente do Big Brother – Desafio Final, existe somente um e único sonho: «É puder ter um momento a sós, nem que sejam 5 minutos, com os meus três filhos».