No Goucha, a jornalista fala da nova fase da sua vida.
Jornalista há quase 30 anos, Cristina Reyna disse “adeus” à televisão em junho deste ano. Para trás fica um percurso de enorme dedicação à informação e, sobretudo, à reportagem: «Escolhi fazer uma mudança profunda». A jornalista admite estar numa fase de descoberta, em que precisou de uma pausa, já que a vida de jornalista é «violenta».
«Poder encontrar uma nova forma de viver é um desafio que me interessa muitíssimo, e acho que é possível. Obviamente que haverá projetos e convites, mas quero viver de uma forma mais simples».
Foi enviada especial da TVI a eleições nos EUA, França, Venezuela e Brasil. É filha de um argentino e passou a sua infância na Bolívia, pelo que recebeu uma forte influência do mundo e da política internacional. Considera que o pai fez dela uma cidadã do mundo.
Dedicou-se à cobertura de conflitos armados, desde operações do exército israelita nos territórios ocupados, cercos ao Quartel-general de Yasser Arafat em Ramalah, invasões à Faixa de Gaza, à segunda Guerra com o Líbano em 2006. Esteve também na Bósnia, no Afeganistão e no sismo do Haiti. Foi Editora de Internacional da TVI durante quatro anos. A carreira de repórter alternou com períodos como pivô e, nos últimos anos coordenou a edição de noticiários tanto da TVI como da mais recente, CNN.
Com dois filhos e um marido, com quem vive uma grande história de amor, Cristina acredita que a vida lhe deu, não aquilo que queria, mas aquilo de que precisava.
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