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ACP acusa Concorrência de não fazer trabalho que portugueses querem

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Concertação no mercado dos combustíveis ibérico é «clara»

O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) acusou esta quarta-feira a Autoridade da Concorrência de «não fazer o trabalho que os portugueses querem», desvalorizando as críticas daquela entidade ao estudo sobre o preço dos combustíveis divulgado pelo ACP.

A verdade é que na segunda-feira, o Automóvel Clube de Portugal apresentou um estudo que questiona o relatório apresentado em Junho pela Autoridade da Concorrência (AdC), defendendo a necessidade de intervenções «fracturantes» no sector e referindo o que diz ser a ineficácia da entidade reguladora, escreve a «Lusa».

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Um dia depois, no Parlamento, o presidente da AdC, Manuel Sebastião, desvalorizou este estudo, afirmando que se trata de uma «apreciação de um escritório de advogados ao relatório da Autoridade da Concorrência de Junho» que «não põe em causa a análise jusconcorrencial» feita pela Autoridade.

Esta quarta-feira, o presidente do ACP, Carlos Barbosa, disse que as «declarações do presidente da AdC ontem (na Assembleia da República) estão correctas do ponto de vista dele».

«Ele (Manuel Sebastião) não consegue fazer o trabalho que os portugueses querem e portanto é natural que ele diga que isto é apenas uma apreciação», frisou.

Carlos Barbosa disse ainda «não perceber» porque razão a próxima análise da AdC ao mercado dos combustíveis só vai ficar terminada em Março de 2009.

Recorde-se que com base no estudo divulgado segunda-feira, o ACP disse que os indícios de concertação no mercado dos combustíveis ibérico são «claros» e devem suscitar a intervenção da Comissão Europeia.

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