O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião, disse esta terça-feira no Parlamento ter ficado surpreendido com o trabalho do Automóvel Clube de Portugal (ACP).
Numa audição perante a Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Desenvolvimento Regional, Manuel Sebastião disse esperar «uma análise aprofundada, um trabalho feito por consultores internacionais, por pessoas especializadas no sector, com coisas novas, com uma análise nova sobre esta questão».
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Afinal, concluiu, «o trabalho do ACP é uma apreciação feita por um escritório de advogados do relatório apresentado pela AdC em Junho. Não tem uma base de dados própria, não põe em causa a análise da Autoridade da Concorrência».
Recorde-se que, esta segunda-feira, a associada liderada por Carlos Barbosa, apontou para a existência de um conjunto de indicadores que apontam para um mercado de combustíveis que funciona em forma concertada.
Ao mesmo tempo, acusou a Galp de deter uma posição no mercado nacional.
Este estudo foi aplaudido pela Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) que em declarações à Agência Financeira pediu a intervenção do Governo.
Já a Associação das Empresas Petrolíferas (Apetro) não aceitou estas acusações e à AF, José Horta disse para o ACP apresentar as provas de concertação de preços à AdC.
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