O presidente executivo da Vodafone, António Coimbra, disse esta terça-feira que a operadora contribuiu com cerca de 500 mil euros para o programa e.escolinha, ao abrigo do qual foram distribuídos os computadores Magalhães, refere a Lusa.
«A Vodafone contribuiu com perto de 500 mil euros» para o programa e.escolinha, afirmou António Coimbra durante uma audição na comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis (FCM).
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António Coimbra explicou que a Vodafone pagou 250 mil euros à cabeça para o programa, tendo posteriormente pago mais cerca de 250 mil euros em comissões que resultaram das ligações em banda larga que a operadora conseguiu com o e.escolinha.
O presidente da Vodafone disse que dos 127 mil computadores que a empresa forneceu no âmbito do e.escolinha cerca de 1400 tinham ligação à Internet em banda larga.
Em resposta ao deputado do PCP Bruno Dias, António Coimbra disse que a FCM «ainda tem muito trabalho para fazer».
«Se não houver nenhuma missão para afFundação, seremos os primeiros a propor a sua extinção. Agora é prematuro», disse.
Já depois da audição do presidente executivo da Vodafone, os deputados da comissão de inquérito decidiram adiar a votação dos requerimentos do PCP e do BE a solicitar novas audições do presidente da FCM, Mário Franco, e do ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações Mário Lino, respetivamente.
As audições da comissão de inquérito à FCM prosseguem na quarta feira, com a audição da ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues.
A comissão de inquérito à FCM visa saber em que moldes foi adjudicado o fornecimento dos computadores Magalhães à JP Sá Couto e apurar o destino das verbas das contrapartidas das licenças para os serviços móveis de terceira geração.
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