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Qimonda dispensou trabalhadores do último turno

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Empresa suspendeu produção horas antes do previsto

A Qimonda suspendeu a produção por volta da meia-noite, horas antes do previsto.

A paralisação dos trabalhos na unidade de Vila do Conde será retomada, segundo a administração anunciou, no dia 14 de Abril.

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Apesar de o último turno terminar às 7:00, os operários foram dispensados do serviço pouco antes da meia-noite e, aos poucos, foram abandonando as instalações da fábrica de semicondutores.

Antes porém, tiveram uma reunião com as chefias onde foi, novamente, abordada a questão da insolvência e foi ainda dito que «a administração da empresa continua a fazer tudo para que a fábrica não feche as portas em definitivo», disse um dos operários à Lusa.

Às 7h, que era a altura em que os funcionários deveriam ter terminado o turno da noite, o último antes da suspensão, já os portões da fábrica estavam encerrados e o parque de estacionamento deserto.

Durante a próxima semana, o Tribunal do Comércio de Gaia deverá dar seguimento ao processo de insolvência, apresentado na passada quinta-feira pela Qimonda Portugal.

Os trabalhadores da multinacional de Vila do Conde vão tentar, nos próximos dias, formar uma comissão que deverá acompanhar todo o processo que envolve a fábrica, disse à Lusa a mesma fonte.

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A Qimonda, que tem cerca de 12 mil trabalhadores em todo o mundo, e que, nesta altura, emprega cerca de 1.300 pessoas em Vila do Conde, anda à procura de investidores para evitar o encerramento.

Ontem mesmo, Mário Almeida, autarca de Vila do Conde, afirmou que o consórcio alemão e um grupo espanhol, mantêm o interesse na aquisição da fábrica.

Até ao final de Abril, a situação tem que ficar resolvida, sob pena de a empresa ter que fechar portas.

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