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Partidos admitem voltar a chamar Dias Loureiro ao Parlamento

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Os representantes dos partidos na comissão de inquérito sobre o BPN admitem chamar novamente Dias Loureiro face às contradições entre o seu primeiro depoimento e a documentação vinda a público sábado, pela mão do «Expresso», avança a Lusa.

A agência Lusa ouviu os representantes do PS, PSD, PCP e CDS-PP na comissão de inquérito e apenas o deputado do PCP Honório Novo afirmou taxativamente que o seu partido vai querer ouvir novamente Dias Loureiro.

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O deputado do BE João Semedo já tinha também considerado necessária uma segunda audição do conselheiro de Estado para tentar esclarecer as «muitas contradições entre o seu depoimento e o que os documentos revelam».

PS não inviabilizará

Ouvido pela agência Lusa, o deputado do PS Ricardo Rodrigues disse que os socialistas não inviabilizarão a audição, se for requerida por algum grupo parlamentar. De acordo com Ricardo Rodrigues, «é possível que seja necessário ouvir uma segunda vez as mesmas pessoas», mas isso só deve ser decidido «mais à frente», depois de realizadas todas as audições previstas.

Como Ricardo Rodrigues, também Hugo Velosa, do PSD, defendeu que poderá justificar-se «uma segunda versão» de algumas audições mas que antes a comissão de inquérito deve «ouvir quem falta ouvir» e só depois «pôr a hipótese de segundas audições».

«Será de vantagem do próprio dr. Dias Loureiro esclarecer a comissão daquilo que até pode ser um lapso. Eu certamente teria interesse em ser ouvido. Deveria ser ouvido por iniciativa própria. Senão, admito que seja chamado», disse Nuno Melo, do CDS, mas defendendo que uma nova convocatória só devia acontecer mais para a frente.

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Dias Loureiro disponível

Dias Loureiro já manifestou, entretanto, a sua «total disponibilidade» para voltar ao Parlamento. Esta foi a resposta do também ex-ministro à notícia publicada pelo semanário, segundo a qual o mesmo teria mentido aos deputados quando afirmou desconhecer o «Excelence Assets Fund». O «Expresso» publica inclusivamente um documento assinado pela mão do actual conselheiro de Estado que prova o conhecimento do fundo em causa, que esteve envolvido no negócio de Porto Rico, que prejudicou o banco.

«Não faltei à verdade. Eu não tenho um arquivo de memória e [na comissão] disse o que tinha na minha memória. Mas não há nenhuma contradição», afirmou o ex-ministro de Cavaco Silva, que também não vê razão nenhuma para sair do Conselho de Estado, à RTP.

Dias Loureiro revelou ainda que telefonou à presidente da comissão, Maria de Belém Roseira, tendo-lhe deixado uma mensagem a manifestar a sua «total disponibilidade» para voltar a ser ouvido pelos deputados.

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