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Número de trabalhadores temporários caiu 8 a 10%

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Trabalho temporário representa cerca de 2% da população activa em Portugal

O número de trabalhadores temporários em Portugal deverá ter diminuído «entre os oito e os 10 por cento» desde que começou a actual crise económica e financeira, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte do sector.

«Estimamos que tenha havido uma quebra entre os oito e os 10 por cento em número de trabalhadores temporários», disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Trabalho Temporário (APETT), Marcelino Pena Costa.

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Segundo Marcelino Costa, o trabalho temporário «representa cerca de dois por cento» da população activa em Portugal, que ronda as 5,5 milhões de pessoas, pelo que serão mais de 100 mil os trabalhadores colocados por empresas de trabalho temporário.

Marcelino Costa salientou que os trabalhadores temporários têm sido os primeiros a ser dispensados por muitas empresas atingidas pela crise, que optam depois pela não renovação de contratos a prazo.

«Todo este fenómeno de crise é diferente de todos os fenómenos que vivemos até hoje. Esperamos que, a partir do próximo mês, as medidas que o Governo tem anunciado possam ter algum travão nesta crise».

O presidente da APETT e director-geral da Manpower reconheceu que a crise é «transversal», pelo que só uma actuação «em bloco» da União Europeia poderá ter efeitos positivos.

Marcelino Costa salientou que, apesar da generalizada quebra de facturação das empresas de trabalho temporário, há alguns «nichos de mercado» que continuam com muita procura, nomeadamente «as vendas, os call centers, as tecnologias da informação, tudo o que é inovação e alguns serviços».

Em contraste, a indústria tem recorrido menos às empresas de trabalho temporário. «Há muitos desempregados que se dirigem às nossas empresas à procura de trabalho. Temos estado muito activos a tentar arranjar soluções para as pessoas e para as empresas».

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