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Frente Comum garante que adesão à greve é superior a 80%

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A greve da Administração Pública registou esta quinta-feira uma adesão global superior a 80 por cento, de acordo com os dados da estrutural sindical Frente Comum, afecta à CGTP, divulgados em conferência de imprensa.

A greve está a ter maior expressão nas autarquias,cita a agência «Lusa», nos sectores da saúde e educação e na segurança social, afirmou a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila.

As urgências nos hospitais lisboetas de Santa Maria e São José registaram adesões de 100%, enquanto nos de S.Francisco Xavier e Capuchos ronda os 95%, indicou a sindicalista, como exemplo da situação no sector da saúde.

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Nas escolas, a adesão nacional varia entre os 80% e os 90%, encontrando-se «inúmeras escolas encerradas», acrescentou.

Ana Avoila destacou a situação do maior centro distrital de segurança social, o do Areeiro, em Lisboa, em que pela primeira vez, os serviços informativos estão encerrados, enquanto a adesão nos restantes serviços atinge os 95%.

Em relação às autarquias, destaque para a recolha de lixo, que ficou completamente paralisada em algumas zonas do país, como Moura e Seixal e registou níveis de adesão de 75% noutras, como Setúbal, Sintra, Oeiras e Lisboa, segundo a mesma responsável.

Quanto às perspectivas para sexta-feira, segundo dia de greve, são de que a adesão se mantenha ao mesmo nível de hoje, admitindo mesmo a possibilidade de aumentar.

«Dois dias de greve é muito pesado para o bolso dos trabalhadores», afirmou, acrescentando que os piquetes de greve têm indícios de que alguns trabalhadores que hoje não fizeram greve o possam fazer sexta-feira.

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Segunda paralização convocada por três estruturas sindicais

A greve nacional da Função Pública foi marcada para esta quinta-feira e sexta-feira e tem como motivos a «intransigência negocial» do Governo, os aumentos salariais, o aumento das contribuições para a ADSE, o prolongamento do congelamento das progressões nas carreiras, a lei da mobilidade e a revisão do sistema de vínculos, carreiras e remunerações.

Esta é a segunda paralisação do género convocada pelas três estruturas sindicais do sector no período de quatro meses, depois da greve de 06 de Julho contra o novo regime de mobilidade de funcionários públicos, entretanto aprovado na Assembleia da República.

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