Mais de duas centenas de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) participaram na reunião promovida pelo SBSI no dia 1 de Outubro, para debater as medidas a tomar face à intenção anunciada pelo ministro das Finanças de a integrar o fundo de pensões da instituição na Caixa Geral de Aposentações.
Apesar de se tratar de uma sexta-feira e véspera fim-de-semana prolongado, a reunião foi bastante participada. Entre os trabalhadores presentes encontravam-se quadros médios e superiores do banco público.
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Face a uma assembleia preocupada com o seu futuro, o presidente do SBSI, Delmiro Carreira, garantiu o apoio do sindicato a todos os seus associados, nomeadamente através do pagamento dos dias de greve que os trabalhadores decidam fazer, e, ainda, através da eventualidade de ser interposta uma providência cautelar.
A reunião, que decorreu na Culturgest, teve um cariz sindical e técnico, contando com intervenções de Delmiro Carreira, do secretário-geral da UGT, João Proença, bem como Pereira da Silva, especialista em fundos de pensões, e Alexandra Simões, jurista do sindicato.
Durante o debate foi suscitada a eventualidade ser interposta uma providência cautelar, dada a premência da situação, que acarretaria a extinção do fundo de pensões da CGD.
Até porque, conforme foi referido por Pereira da Silva a integração do fundo de pensões da CGD na Caixa Geral de Aposentações envolveria a expropriação de capitais privados.
Os trabalhadores presentes colocaram ainda a possibilidade de avançarem para a greve, como forma de protesto face à posição anunciada pelo ministro das Finanças.
Assim, Delmiro Carreira afirmou que se a greve for desencadeada, o SBSI pagará esses dias aos seus associados que a ela aderirem.
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