Diz o estudo que os portugueses gastam mais de 4% do seu rendimento nas prendas de Natal, uma percentagem que é ultrapassada apenas pela Espanha.
Em termos absolutos, e olhando para os países europeus, as despesas sofrem grandes alterações, oscilando entre uma queda de 6% e um aumento de 18%. Portugal está no grupo dos menos gastadores, e aqui as despesas não variam muito. No caso de Portugal, prevê-se que as despesas com o Natal ascendam a 588 euros este ano, mais 1,6% que em 2005.
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O estudo vai mais longe e aponta mesmo a média de presentes dados e, como os portugueses até são generosos, a média fica em 15 presentes. «As crianças são as que recebem 1/3 dos gastos totais com prendas, mas serão os pais os mais beneficiados», salienta o estudo.
Compras já começaram em Novembro
E para evitar a azáfama habitual, este ano, os consumidores não vão esperar até ao último minuto para comprar os seus presentes, pelo contrário, já iniciaram as suas compras em Novembro. «Em meados de Dezembro, 61% dos consumidores portugueses já terá terminado as suas compras de Natal», garante o Partner da Deloitte, João Costa da Silva.
É no mês de Novembro que os consumidores beneficiam das ofertas especiais de Natal antecipadas pelos retalhistas. «É uma grande oportunidade para as lojas que tenham desenvolvido programas de fidelização com pontos acumulados para gastar em presentes. Mas a concorrência entre os retalhistas será mais forte este ano», acrescenta.
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E para os que não gostam de perder horas em centros comerciais, o melhor é mesmo navegar na Internet procurar e comprar. Cerca de 38% dos consumidores já o faz.
CDs, DVDs e livros são os produtos mais comprados de forma «on-line». A moda é uma categoria emergente, assim como cheques-brinde, «que ocupam actualmente o quinto lugar no ranking dos presentes preferidos».
Portugueses mais optimistas neste Natal
Este ano, os consumidores estão menos negativos do que no ano passado, mas ainda não estão propriamente optimistas.
Portugal é dos países onde os consumidores manifestam um elevado grau de insegurança quanto ao seu emprego, mas o número de pessoas que tinham uma visão negativa da economia diminuiu mais de 30% face ao ano anterior. «Esta viragem na forma de pensar é um factor positivo para as despesas de Natal, com aproximadamente 86% dos consumidores europeus a planearem já a celebração do Natal ou das festas locais de fim de ano».
«Portugal é um dos países onde a atitude dominante do consumidor é a hesitação e a incerteza», concluem.
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