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Merkel e Sarkozy deixam mercados ansiosos

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Cimeira entre Paris e Alemanha pode revelar novidades ao fim da tarde

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy iniciaram já a cimeira entre os dois países, com os mercados à espera do anúncio dos planos dos dois líderes para restaurar a estabilidade.

Sarkozy recebeu Merkel no Palácio do Eliseu, para os líderes das duas maiores economias iniciarem cerca de duas horas de conversações para debaterem a reformas da Zona Euro, que inclui 17.

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Merkel e Sarkozy trocaram algumas palavras num ambiente descontraído, à chegada ao Eliseu, com os mercados ansiosos, à espera da conferência de imprensa conjunta, marcada para as 18h30 horas locais (17h30 de Lisboa).

A Comissão Europeia já classificou como um desenvolvimento «muito positivo» para a Zona Euro a cimeira que decorre em Paris entre o presidente francês e a chanceler alemã.

«É muito positivo que a França e a Alemanha realizem hoje esta cimeira», disse o porta-voz da Comissão Europeia, Olivier Bailly.

«Veremos, esta noite, qual será o resultado desta cimeira e o que terá se ser decidido pelos outros Estados», acrescentou, referindo que a comissão «tem vindo a insistir, há muitos anos, na melhoria» da governação económica da Zona Euro».

Esta terça-feira foram conhecidos os dados de crescimento da Zona Euro e as notícias fizeram acelerar quedas na bolsas europeais.

A economia da Zona Euro está a abrandar e cresceu menos que o esperado no segundo trimestre. Segundo o Eurostat, as economias da moeda única cresceram apenas 0,2% face aos primeiros três meses do ano, uma décima abaixo das previsões dos economistas. O valor representa um forte abrandamento face ao crescimento de 0,8% registado entre Janeiro e Março.

Nem a manutenção da nota máxima na dívida soberana dos EUA impediu que Wall Street abrisse a negociar no vermelho, contagiado pelos dados que mostram que o desânimo da economia europeia.

A agência de notação Fitch manteve esta terça-feira o rating dos Estados Unidos na classificação máxima, depois de, no início do mês, a Standard & Poor`s ter reduzido o rating atribuído à dívida norte-americana de AAA para AA+, pela primeira vez na história.

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