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G20: proposta sobre taxas bancárias divide ministros

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Medida é defendida pelo FMI e Reino Unido, França e Alemanha

Os ministros das Finanças do G20 iniciam esta sexta-feira uma reunião, na Coreia do Sul, em busca de medidas para reforçar o sistema financeiro mas a introdução de taxas sobre a actividade bancária está a dividir os membros do grupo.

FMI propõe novos impostos sobre bancos

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O encontro, dominado pelo problema das finanças públicas na Europa, conta com a presença dos governadores dos bancos centrais e serve para preparar a reunião de chefes de Estado do G20, que vai decorrer nos dias 26 e 27 de Junho em Toronto, Canadá, escreve a Lusa.

De acordo com a agenda, está prevista a discussão em torno da possibilidade de introdução de taxas para grandes instituições financeiras globais, um assunto polémico, que divide os membros do fórum.

A medida é defendida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e por países como o Reino Unido, França e Alemanha, que querem que as entidades assumam as suas responsabilidades sobre os custos das crises financeiras.

Contra a proposta estão o Canadá, o Brasil e a Índia, que defendem que as taxas não devem ter aplicação global, devendo apenas ser dirigidas para países que tenham sofrido perdas financeiras com a actuação dos bancos, isto é, para os países ricos.

Na reunião de Abril, em Washington, os ministros do G20 abordaram, sem conseguirem acordo, a possibilidade de ser criado um imposto que inicialmente seria pago por todas as entidades financeiras e, numa segunda fase, dependeria do risco assumido por cada uma.

O objetivo seria criar uma fonte de receita que se pudesse utilizar para cobrir, por exemplo, planos de recuperação de bancos.

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