O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, disse esta sexta-feira em Terras de Bouro que a promulgação pelo Presidente da República do diploma sobre o «chip» de matrícula «dá condições ao Governo para implementar aquilo que entender».
«O Governo tem agora um instrumento para poder escolher o modo de pagamento das SCUT pelo que a responsabilidade é sua e ponto final», afirmou, a propósito da promulgação, quinta-feira do sistema de identificação electrónica de veículos e do «chip» de matrícula.
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O deputado frisou que «não há nenhum entendimento com o PSD em nenhumas outras matérias a não ser aquelas que determinaram uma multiplicidade de meios de pagamento para SCUT», escreve a Lusa.
Miguel Macedo falava aos jornalistas na barragem de Vilarinho das Furnas, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde hoje se deslocou para se inteirar das consequências dos incêndios que assolaram a zona.
Governo deve assumir responsabilidades
Macedo frisou que o diploma aprovado pelo PS e pelo PSD e agora promulgado pelo PR «reúne as condições e as possibilidades para se pagarem as SCUT», sustentando que «tudo o mais é da responsabilidade do Governo que faz o que bem entende e não precisa de fazer o que o PSD pensa».
«O Governo que assuma as suas responsabilidades», acentuou, lembrando que «o PSD não deixou passar, e por isso votou contra, o diploma do Governo sobre «chips» por pensar que traria uma intromissão inaceitável na esfera privada dos cidadãos exorbitando claramente para as necessidades que tinha em vista».
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Disse que os social-democratas sempre «se mantiveram inamovíveis mas disponíveis para encontrar outras soluções como foram encontradas», acrescentando que o partido «nada tem a ver com o custo dos «chips», até porque foi o Governo quem prometeu que seriam oferecidos».
Lembrou que o Governo do PS «já há três anos que anda a dizer a mesma coisa sobre as portagens nas SCUT», assinalando que «o PSD sempre disse que não aprovaria a solução do chip obrigatório, com aquelas características».
«Deve-se ao PSD, não a maldade da questão das SCUT mas a defesa dos cidadãos, para que tenham várias alternativas e sobretudo para não seja possível perseguir aqueles que utilizam o automóvel porque essa solução era absolutamente inaceitável», frisou.
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