É esta quarta-feira que as delegações do Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Comissão Europeia (CE) discutem com o Governo grego as condições da activação do plano de ajuda à Grécia.
Uma missão conjunta das três entidades desloca-se a Atenas, onde serão discutidas com o Governo grego as condições técnicas para a eventual activação do mecanismo de ajuda decidido a 25 de Março, em Bruxelas.
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Recorde-se que a Zona Euro acordou disponibilizar 30 mil milhões de euros para emprestar à Grécia com uma taxa de juro de cerca de 5%, caso o país decida pedir ajuda. O FMI é responsável pelo empréstimo de 15 mil milhões adicionais.
O valor, no entanto, tem sido considerado insuficiente, nomeadamente pelo presidente do banco central alemão (Bundesbank), Axel Weber, para quem Atenas pode precisar de 80 mil milhões de euros.
Bruxelas avisou a Grécia que a activação do empréstimo implicará a imposição de algumas condições, que podem obrigar a Grécia a medidas de contenção ainda mais fortes do que as já tomadas pelo Governo grego, e que incluíram corte de salários públicos e aumento de impostos, entre outras.
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