As administrações da Estradas de Portugal e da Parpública podem esquecer o prémio pelo trabalho que realizaram entre 2007 e 2009. O Governo já tinha impedido as empresas públicas de atribuírem remunerações extra aos seus gestores no que dizia respeito ao exercício de 2009. Mas o Ministério das Finanças diz que a medida se aplica também aos prémios de mandato, avança esta terça-feira o «Jornal de Negócios».
Tanto a EP como a holding que agrega as participações do Estado aumentaram os seus lucros de 53,2 milhões em 2008 para 74,4 milhões no ano passado e de 162,3 milhões de euros para 402,2 milhões, respectivamente.
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Os cortes não se ficam por aqui. Recorde-se que o Governo não só decidiu não atribuir prémios aos gestores públicos durante este ano e o próximo, como reduziu em 5% o salário fixo mensal desses trabalhadores, atendendo à conjuntura de crise.
No total, o Estado pagou 32,1 milhões de euros a 448 membros de conselhos de administração de empresas públicas no ano passado.
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