A taxa de poupança das famílias portuguesas subiu de 95,4 em Maio para 97,2 em Junho, segundo o indicador de poupança da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) e da Universidade Católica.
«O indicador assinala, assim, uma subida da taxa de poupança das famílias em percentagem do Produto Interno Bruto [PIB] e encontra-se agora próximo da sua média histórica de 95», lê-se no comunicado divulgado esta quarta-feira.
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Corrigindo os efeitos da sazonalidade, o indicador aponta para um aumento da poupança das famílias de cerca de 0,5% do PIB no segundo trimestre deste ano.
O indicador de poupança APFIPP e da Universidade Católica incorpora os últimos dados das contas nacionais trimestrais por sector institucional, publicadas dia 29 de Junho, corrigidos dos efeitos da sazonalidade.
Este indicador procura antecipar a evolução da taxa de poupança das famílias portuguesas expressa em percentagem do PIB, corrigida da sazonalidade.
O indicador de poupança assume o valor 100 no último trimestre de 2000 quando a taxa de poupança foi cerca de 8% do PIB. Assim, cada 12,5 pontos do indicador representa cerca de um por cento do PIB.
Quando atinge o valor de 125 a poupança das famílias é cerca de 10% do PIB. Caso o indicador atinja valores na ordem de 75, a poupança das famílias aproxima-se de seis por cento do PIB.
Historicamente, o indicador nunca atingiu valores inferiores a 75 ou superiores a 120.
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