«Uma TAP em miniatura», um «despedimento coletivo». É assim que o primeiro-ministro imagina a companhia aérea portuguesa caso os pilotos mantenham a greve de 10 dias, em maio. Segundo Passos Coelho, que utilizou um tom ríspido para comentar o assunto durante o debate quinzenal desta sexta-feira, a paralisação porá a empresa «em risco» a «curto prazo».
«É perverso que uma greve que está decretada para valer 10 dias, em nome de salvar a empresa para evitar a privatização, possa pôr em risco a própria empresa. Porque em risco a empresa, e não é no futuro de médio prazo, é no curto prazo».
PUB
«Quem julga que, impedindo a privatização, está a empurrar com a barriga para resolver o assunto de outra maneira, lá mais para a frente, está muito enganado, porque a TAP terá um problema muito sério muito rapidamente».
Já esta quinta-feira, em entrevista à TVI, o presidente da TAP, Fernando Pinto, tinha alegado que a greve colocará em risco a empresa.
Durante o debate quinzenal, nenhum dos partidos da oposição comentou o assunto. Só os partidos da maioria criticaram a posição dos pilotos, considerando que «há um limite para a irresponsabilidade e para o egoísmo».
PUB