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Governo: descida do desemprego pode só chegar no 2º semestre

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Secretário de Estado não espera aumento da taxa este ano, ao contrário do FMI

O Governo acredita que o desemprego começará a ceder «nos próximos meses», depois de o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ter revelado um novo aumento do número de inscritos nos centros em Março. Mas admite que a descida pode não chegar durante a primeira metade do ano.

O secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, diz que «há sinais positivos quanto à actividade económica, porque os números de ofertas voltaram a crescer e as colocações subiram mais de 20% em relação à realidade do mês anterior e do ano passado», disse à Agência Lusa.

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Nova subida: quase 572 mil inscritos em Março

«Temos uma evolução positiva que, a um prazo que não será muito longo, mostrará uma quebra dos números», disse o governante. Questionado sobre quando, em concreto, espera uma inversão da subida do número de inscritos nos centros de emprego, Valter Lemos respondeu que «o prazo é nos próximos meses, mas não é possível estabelecer uma data porque isto não se faz por decreto».

O secretário de Estado lembrou que «há 6 meses consecutivos que temos uma quebra no número de novos inscritos», e argumentou que, «tendo em conta que agora começou a crescer o número de colocações, fácil é concluir que, mantendo este perfil de evolução, rapidamente teremos uma quebra do total, que aliás já sucedeu pelo segundo mês consecutivo nos Açores».

Valter Lemos afirmou, no entanto, que «gostaria que fosse possível» que o desemprego começasse a descer ainda no primeiro semestre, «mas não é possível fazer uma previsão com uma data exacta».

As previsões do FMI, a reacção do Governo e a análise

Questionado sobre a previsão apresentada esta quarta-feira pelo Fundo Monetário Internacional, de uma taxa de 11% para este ano em Portugal e uma descida para os 10,3% em 2011, Valter Lemos afirmou que todos os dados de que o Governo e outras instituições dispõem apontam para que as projecções se mantenham, não sendo de esperar um agravamento do desemprego este ano, como prevê esta instituição económica internacional.

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