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PME com negócios lá fora têm direito a prémio. Como concorrer?

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Prémio Barclays Líderes da Internacionalização destina-se a distinguir empresas com sucesso em internacionalização. Candidaturas já estão abertas

As empresas portuguesas de média dimensão com negócios fora do país podem candidatar-se, a partir desta quarta-feira, ao prémio Barclays Líderes da Internacionalização. Esta distinção vai ser atribuída à empresa com os melhores resultados em termos de êxito internacional, servindo de exemplo e de estímulo para que outras arrisquem em negócios no plano internacional.

As nomeações terão em conta as estratégias de internacionalização adoptadas, os mercados em que implementaram o negócio e os produtos desenvolvidos.

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O objectivo desta iniciativa é «dar a conhecer bons exemplos. O banco tem investido muito em Portugal e no segmento das empresas», realçou o administrador do Barclays em Portugal, João Coutinho, durante o lançamento do prémio.

Que empresas podem candidatar-se?

As candidaturas admitidas são de empresas com capital exclusivamente privado na sua maioria de origem portuguesa. Além disso, as companhias terão de ter um volume de negócios entre os 5 milhões de euros e 50 milhões; excepção feita apenas a empresas com facturação abaixo de 5 milhões, mas que integrem grupos económicos com um volume de negócios acima desse valor, ou que exportem mais de 2,5 milhões de euros. O peso das exportações terá de representar 50% do volume total.

O período de candidaturas decorre até ao dia 30 de Abril do próximo ano. O economista Vítor Bento, da SIBS, Filipe de Botton (Logoplaste), João Coutinho (Barclays), Rui Moreira (Associação Comercial do Porto) e Pedro Guerreiro (Jornal de Negócios) compõem o júri da iniciativa. A grande vencedora será conhecida em Junho de 2011.

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O banco espera receber cerca de uma centena de candidaturas no micro-site www.barclays.pt/premiobarclays, de clientes do banco ou não. «Isso já seria um bom objectivo».

Os vencedores vão ter direito à oferta de um leque vasto de serviços: assessoria estratégica (por parte da consultora Baker Tilly), assessoria de imagem (OgilvyAction), assessoria jurídica (PLMJ) e um MBA na vertente de internacionalização oferecido pela Atlantic Business School.

Internacionalização em altura de crise?

Poderão as empresas aspirar ir lá para fora numa altura em que se impõem cada vez mais barreiras no acesso ao crédito? «As empresas não têm dificuldade em financiar-se se o projecto de internacionalização for válido», acredita Filipe de Botton, da Logoplaste.

E apesar de Portugal estar a praticar spreads «claramente elevados», a «grande vantagem de um prémio destes tem a ver com dar a conhecer estas empresas portuguesas junto de um banco de grande internacionalização [de que é exemplo o Barclays, entre outros bancos] com a oportunidade de abrir canais de financiamento».

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O Barclays abriu 100 agências em Portugal nos últimos dois anos, detendo agora 270 balcões no território nacional. «Seremos o banco que mais tem crescido no segmento das empresas nos últimos três anos». João Coutinho revelou ainda que a taxa de crescimento tem estado sempre acima dos dois dígitos por ano.

Terá este desempenho a ver com a fragilidade da concorrência? «Não diria isso. Temos tentado ser competitivos e focalizados nas apostas» e os resultados são «reflexo do investimento que tem sido feito para oferecer às empresas uma oferta diferenciada». Há quase 25 anos em Portugal agora o «desafio», «quer no retalho, quer nas empresas, é trazer mais mais clientes para dentro do banco e investir em novos projectos».

Com este prémio, quer-se mostrar que «o sucesso só se consegue se [as empresas] estiverem habilitadas a funcionar à escala global. Se não forem capazes, [é ele] que vem competir com elas», lembrou Vítor Bento. No fundo, mesmo em altura de crise, há portas que se abrem e as empresas podem escolher entre «concentrar-se nas dificuldades», que existem sempre, «ou nas oportunidades». A mensagem que quis passar é que «não podem desistir»: «O muro pode ser o fim do caminho mas pode servir também para escalar mais alto e e ter uma vista maior».

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