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Barroso quer acordo para o crescimento já

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Presidente da Comissão Europeia diz que união bancária «é prioridade natural». E há ainda outras preocupações

Durão Barroso quer um acordo entre as instituições comunitárias para fazer avançar rapidamente medidas que fomentem o crescimento na União Europeia. A proposta do Presidente da Comissão Europeia foi feita esta manhã de quarta-feira, no Parlamento Europeu.

No debate sobre a próxima cimeira de líderes europeus, de 28 e 29 de junho, que será centrada no crescimento e emprego, Durão Barroso lembrou que «muitas das decisões» que devem ser tomadas com vista à obtenção de resultados, algumas das quais já apresentadas pelo executivo, precisam do aval do Parlamento Europeu e do Conselho (Estados-membros).

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«É por isso que hoje proponho que celebremos um acordo interinstitucional sobre a iniciativa de crescimento. Dada a urgência da situação, é importante estabelecer prioridades sobre as decisões chave, e um acordo interinstitucional definiria um calendário célere e faria as coisas avançarem», cita a Lusa.

O responsável comunitário disse ainda que tal acordo «também seria uma forte mensagem» sobre a parceria entre Parlamento, Conselho e Comissão, e sobre a determinação das três instituições em fomentar o crescimento na UE.

Barroso defendeu igualmente que a criação de uma união bancária na Europa deve ser vista como uma «prioridade natural», até porque a integração financeira é uma área onde «grandes progressos podem ser atingidos rapidamente».

Devem, na sua perspetiva, ser rapidamente adotadas as «propostas já em cima da mesa», sobre os requisitos de capital para o setor bancário. Num segundo ponto, Bruxelas deve estar pronta para uma «supervisão bancária mais integrada e comum» do setor.

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«Os benefícios de aprofundamento da União Económica e Monetária e da criação de uma união bancária poderão ser aproveitados pelo desenvolvimento da união orçamental».

Durão Barroso advertiu os eurodeputados para a necessidade de «vincular o desenvolvimento da união orçamental com o desenvolvimento da união política».

«Uma união económica e monetária mais profunda exige mais responsabilidade e legitimidade» dos Estados-membros, concretizou.

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