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OCDE: as recomendações para reformar o Estado

Conheça as medidas mais emblemáticas do relatório

Foi apresentado esta terça-feira em Paris o relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE) sobre a reforma do Estado em Portugal. Passos Coelho participou no evento, reunindo-se com o conselho de embaixadores da organização.

Neste relatório, intitulado «Portugal: Reforming the State to promote growth», a organização deixa várias recomendações em áreas como os impostos, a função pública, as pensões, PPP e o trabalho.

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Estas são as principais:

- Redução do IRS

- Redução do IRC

- Redução da Taxa Social Única (TSU) para salários mais baixos

- Aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

- Novas taxas ambientais

- Convergência dos regimes de pensões da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA), com a participação dos atuais reformados

- Reforço do subsídio de desemprego para jovens em detrimento dos mais velhos

- Abolir reformas antecipadas

- Cortar indemnizações por despedimento

- Abolir as portarias de extensão

- Alargar IVA a 23%

No que se refere às metas orçamentais, a OCDE diz que devem ser mantidas mas a redução do défice não pode prejudicar o crescimento económico.

A prioridade devem ser as reformas estruturais, orientadas para aumentar a produtividade e a competitividade, essenciais para manter a coesão social.

Segundo a OCDE, as reformas já em curso têm o potencial de elevar o Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 3,5% em 2020.

Pedro Passos Coelho promete analisar as recomendações, em particular as que se referem aos impostos.

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