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Juros da dívida a 10 anos passam os 6% e atingem máximos desde Maio

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OT a cinco anos viam também os seus juros a subir para os 4,779 por cento

Os juros das Obrigações do Tesouro (OT) a dez anos superaram esta sexta-feira os 6 por cento, valores máximos desde 7 de Maio, quando atingiu o seu máximo histórico, com o spread face aos títulos alemães nos 369 pontos base, escreve a Lusa.

Os juros exigidos pelos investidores para comprar títulos de dívida portugueses com maturidade a dez anos situavam-se nos 6,05 por cento, com o diferencial para a dívida alemã nos 369 pontos base.

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As OT a cinco anos viam também os seus juros a subir para os 4,779 por cento, face aos 4,671 por cento verificados no fecho da sessão de quinta-feira, com o diferencial para os títulos alemães a dois anos nos 340,7 pontos base.

Por sua vez, os juros exigidos pelos investidores para comprar os títulos com maturidade a dois anos situavam-se nos 3,641 por cento, face aos 3,632 por cento, com um spread para os títulos alemães de 295,9 pontos base.

Os juros que os investidores estão a exigir no mercado para comprar as Obrigações do Tesouro a dez anos portuguesas não ultrapassavam os seis por cento desde 7 de Maio, altura em que atingiu o seu máximo histórico, no pique da crise da dívida da Grécia, com os receios dos investidores a alastrarem-se aos países em maiores dificuldades orçamentais.

Só no dia 6 e 7 de Maio, os juros associados às OT a dez anos superaram os seis por cento, começando por fechar em 6,14 por cento no dia 06 e fechando no máximo histórico de 6,285 por cento no dia 7 de Maio.

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Risco de imcumprimento também perto de máximos

Também o risco de incumprimento de Portugal está a disparar. Esta sexta-feira é o terceiro que mais sobe em todo o mundo, só ultrapassado pela Arábia Saudita e pela Irlanda.

O preço dos «credit default swaps» (seguros contra incumprimento da dívida) associados aos títulos portugueses com maturidades a cinco anos subia 0,78 por cento, ou 2,76 pontos base, para os 354,49 pontos, de acordo com os números da empresa CMA.

Assim, o mercado está a exigir aos investidores 354,49 mil euros para segurar cada dez milhões de euros de dívida portuguesa a cinco anos.

O aumento do custo dos CDS indicia que os investidores estão a ver como mais arriscada a compra de dívida portuguesa.

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