O património imobiliário do BPN está avaliado em 800 milhões de euros. Segundo a edição desta segunda-feira do «Negócios», o Estado vai procurar rentabilizar estes imóveis para tentar reduzir as perdas da instituição financeira nacionalizada há quase dois anos.
Segundo o jornal, o parque imobiliário do banco conta com o prédio da Cuf Descobertas, no Parque das Nações, 12 armazéns em Vila do Conde, ou um dos mais luxuosos resorts turísticos da Quinta do Lago, no Algarve, entre outros imóveis.
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A ideia é que no total consigam eliminar mais de um terço dos prejuízos de cerca de dois mil milhões de euros.
São mais de 50 propriedades, detidas através de fundos de investimento, cujas unidades são controladas em mais de 90% pelo banco e que têm uma situação líquida de quase 730 milhões de euros. Há ainda quatro sociedades de imobiliárias cujo valor atribuível ao banco é superior a 70 milhões.
O «Negócios» explica que os imóveis, assim como o crédito malparado e as participações sociais em empresas, são os activos que vão ser autonomizados do BPN antes da privatização do banco, de acordo com as condições anunciadas no início do mês pelo ministério. A ideia é que a sua alienação consiga reduzir o custo da nacionalização do banco.
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