A EDP fechou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 337 milhões de euros, menos 1,5 por cento face ao mesmo período do ano anterior, revela a elétrica em comunicado enviado ao regulador (CMVM).
Mesmo assim, este resultado ficou acima do esperado pelos analistas da Reuters que apontavam para lucros, em média, de 299 milhões de euros.
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O lucro foi penalizado pelo ganho extraordinário de 27 milhões de euros, referente aos primeiros três meses do ano passado, resultado da venda de ativos de transporte à espanhola REE, lê-se no comunicado.
Quanto ao EBITDA - resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações -, este manteve-se estável em 1,003 milhões de euros, sendo que as operações internacionais representaram 61 por cento do total.
A EDP chegou ao final de março com uma dívida de 16,9 mil milhões de euros, menos 0,3% face a 2011.
O número de empregados na empresa liderada por António Mexia aumentou em 63.
O documento revela ainda que «os interesses não controláveis subiram 30%, para 71 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2012, fruto da redução em 13,8% da nossa participação na EDP Brasil e de uma subida dos resultados líquidos da EDP Renováveis e empresas de geração no Brasil».
Na conferência de imprensa de apresentação de resultados, António Mexia disse que o plano estratégico, que vai definir as apostas da elétrica para os próximos três anos, será apresentado «dentro de uma semana e meia».
As ações da EDP fecharam a sessão de hoje a subir 1,16%, para os 2,270 euros.
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