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Governo alemão reclama dinheiro gasto para salvar Commerzbank

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Segundo maior banco privado da Alemanha estava à beira da falência. Estado investiu 18,2 mil milhões de euros

O ministro da economia alemão, Rainer Bruederle, quer reaver a participação do Estado no capital do Commerzbank, adquirida em 2009 para salvar o segundo maior banco privado da falência, durante a crise financeira.

Num prazo de três anos, o Commerzbank terá de devolver ao erário público os 18,2 mil milhões de euros que recebeu do fundo de protecção aos bancos (Soffin), disse Bruederle ao jornal de economia «Handelsblatt», citado pela Lusa.

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Os planos do ministro coincidem com as intenções já anunciadas pela direcção do Commerzbank de retribuir o dinheiro ao Estado até 2012, e voltar a ser um banco de capitais exclusivamente privados, como anunciou recentemente o presidente executivo, Martin Blessing.

O Commerzbank foi um dos 14 bancos alemães submetidos aos testes de stress da Comité Europeu de Supervisores Bancários (ECBS), divulgados em Julho, obtendo resultados positivos, com uma quota de capital próprio de 9,3%.

Com a intervenção do Soffin, o Estado alemão passou a ter 25% e mais uma acção do capital do Commerzbank, o suficiente para garantir o direito de veto em assembleias-gerais de accionistas.

No que se refere às intervenções do Estado nos bancos públicos regionais, não foi estabelecido qualquer prazo limite para a restituição do capital, adiantou Bruederle.

O Ministério das Finanças já tinha declarado anteriormente que faz depender a devolução das verbas que o Soffin colocou nos bancos públicos da situação financeira concreta de cada um dos institutos.

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