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Alemanha: economia deve abrandar 0,5% no terceiro trimestre

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Durante o segundo trimestre, a economia alemã terá registado a maior subida dos últimos dois anos. Mas tendência não é para manter

A economia alemã vai abrandar o crescimento para 0,5 por cento durante o terceiro trimestre deste ano, de acordo com as previsões do Instituto de Economia de Berlim (DIW), apresentadas esta quarta-feira em Berlim.

Além disso, as exportações deverão regredir e, apesar das boas expectativas dos empresários e dos consumidores, a procura continuará fraca.

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Para o segundo semestre, o instituto berlinense calcula que o crescimento económico atinja 1,1% do PIB, em relação ao período entre Janeiro e Março.

Esta foi a maior subida dos últimos dois anos, desde o início da crise económica e financeira internacional, mas «previsivelmente não se manterá», disse Ferdinand Fichtner, especialista do DIW na análise da conjuntura, citado pela Lusa.

A esperada desaceleração no terceiro trimestre deve-se, sobretudo, ao abrandamento das exportações e ao fim dos apoios à conjuntura implementados pelo governo, no auge da crise.

Além disso, apesar do recuo do desemprego, a procura interna, em que assenta boa parte das expectativas de crescimento para o segundo semestre deste ano, vai continuar a ser fraca.

O índice do clima de negócios do Instituto de Economia de Munique (ifo) registou em Julho a maior subida dos últimos 20 anos, e o barómetro da Sociedade de Pesquisa do Consumo, apresentado ontem, está no ponto mais alto desde Novembro de 2009.

Apesar destes sinais optimistas, as principais confederações patronais pediram ao governo que mantenha parte dos apoios financeiros às empresas para além deste ano.

Pouco antes, o ministro da economia, Rainer Bruederle, tinha anunciado que o chamado Fundo para a Alemanha, criado para socorrer firmas afectadas pela crise, vai caducar a 31 de Dezembro.

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