Acentua-se a cisão no seio da Europa. O ministro das Finanças holandês veio esta segunda-feira concordar com o seu homólogo alemão ao pedir o envolvimento dos credores privados no segundo pacote de resgate à Grécia, uma posição que choca de frente com a que tem sido defendida, e foi ainda hoje reiterada, pelo Banco Central Europeu (BCE).
Jan Kees De Jager entende, numa carta dirigida ao Parlamento holandês e citada pela Reuters, que os credores privados devem dar um contributo «substancial» para a nova ajuda à Grécia.
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«Para mim é inseparável. Eu só irei considerar um programa de ajuda adicional à Grécia se o sector privado tiver uma contribuição substancial», pode ler-se no documento. De Jager diz que o envolvimento pode ser feito de diversas formas, incluindo a extensão da maturidade da dívida.
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