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Transportes: mega-greve promete gerar caos esta 3ª

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Sector ferroviário vai ser o mais afectado pela paralisação dos transportes públicos. Hoje, amanhã e quinta-feira espera-se que em cada cinco comboios de passageiros circulará apenas um

Se a greve do sector dos transportes públicos começou esta segunda-feira os efeitos mais dramáticos para os passageiros devem ser sentidos amanhã, com a circulação ferroviária a revelar maiores preocupações.

Maquinistas da CP iniciam hoje greve de 3 dias

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CP, CP Carga, Refer, metros do Porto e de Mirandela, Soflusa, Fertagus e Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) estão unidos na paralisação, segundo disse à agência Lusa o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), José Manuel Oliveira.

Em causa está o protesto contra «o congelamento dos salários, o bloqueamento da contratação colectiva da maioria das empresas e o recente anúncio de privatização da CP, CP Carga e EMEF», explicou o mesmo responsável. Por isso, espera que haja uma «grande paralisação dos trabalhadores na próxima terça-feira», amanhã.

Passageiros sem transportes alternativos a partir das 00:00 horas

A maioria dos comboios não deverá sair dos terminais ferroviários. José Manuel Oliveira esclarece que «quer transportes suburbanos, quer transportes de longo curso» estão na mira da paralisação.

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A «supressão da maior parte da circulação ferrovirária» parece certa, segundo o sindicalista que reforçou as expectativas dizendo que «essa vai ser a regra para a próxima terça-feira». Apenas as actividades operacionais do Metro do Porto não deverão sofrer com as consequências da greve, já que a subconcessionária para os serviços de operação e manutenção, a Via Porto, chegou a acordo com o sindicato.

Os maquinistas também iniciaram hoje o primeiro de três dias de greve. A paralisação está agendada para um período de cinco horas, entre as 05h30 e as 10h00 desta segunda-feira, terça e também na próxima quinta-feira. Espera-se que em cada cinco comboios, apenas um continue a circular durante os dias de greve.

À paralisação juntam-se também os trabalhadores da Carris. Os funcionários alegam que a administração da transportadora rodoviária «encerrou unilateralmente» as negociações do Acordo de Empresa.

Os últimos tempos têm sido marcados por greves em vários sectores. Nos transportes ferroviários, os trabalhadores da CP, CP Carga, Refer e EMEF já tinham entrado em greve a 23 de Março, para contestar o congelamento dos salários.

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