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Governo prevê crescimento de 0,2% em 2011

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Ecutivo espera crescimento de 1,3% este ano e tem a projecção mais optimista para 2011

O Governo prevê um crescimento ligeiro da economia portuguesa em 2011. No relatório do Orçamento do Estado para 2011 (OE), o executivo revê em forte baixa a previsão económica para o ano que vem mas continua a ter, mesmo assim, a previsão mais optimista.

O executivo aponta para uma expansão de 1,3% na economia nacional este ano, o que reflecte já o abrandamento esperado na segunda metade do ano, depois de um crescimento estimado de 1,5% nos primeiros seis meses.

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Já em 2011, o Governo prevê um forte abrandamento e um crescimento de apenas 0,2%.

O valor compara, mesmo assim, com outros mais negativos. O Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, aponta para uma queda de 1,4% em 2011, devido às medidas de austeridade, que são muito recessivas. Também o Banco de Portugal avançou já que, mesmo sem as últimas medidas de austeridade, a economia portuguesa estagnaria no ano que vem, o que significa que, contabilizando as medidas, torna-se inevitável uma recessão.

No relatório, o Governo aponta para uma taxa de inflação de 2,2% em 2011. O valor representa uma revisão em alta, mas era já esperado, uma vez que a taxa esperada de inflação é a que costuma servir de base à actualização dos escalões do IRS, e essa era já conhecida desde sexta-feira. Este ano, os preços deverão subir 1,3% em Portugal.

De acordo com as novas projecções do Governo, o consumo privado deverá crescer 2% este ano, para recuar 0,5% no ano que vem, e o consumo público cresce 1,9% em 2010 para registar um forte recuo de 8,8% em 2011. O investimento é a única componente que cai nos dois anos: 2% este ano e 2,7% no ano que se segue. Contas feitas, a procura interna aumentará 1,2% este ano, mas no ano que vem já cai 2,5%.

As exportações, que deverão crescer 8,6% este ano, deverão abrandar em 2011 para um crescimento de apenas 7,3%, ao passo que as importações devem crescer 6,7% este ano e cair 1,7% em 2011.

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