A Organização Internacional dos Empregadores (OIE) defendeu esta segunda-feira a injecção de mais liquidez, com o objectivo de garantir a estabilidade das empresas e a manutenção do emprego.
Numa declaração distribuída à imprensa, no âmbito de um encontro da organização, que se realizou esta segunda-feira, no Centro de Congressos de Lisboa, a OIE diz que «as empresas precisam de liquidez para funcionarem: para investir, para pagar salários, para comprar matérias-primas e para garantir uma segurança financeira que permita a manutenção do emprego».
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Patrões dizem que crise ainda está no início
Durante a sua intervenção, o presidente da OIE, o sul-africano Wiseman Nkuhlu, reforçou a rejeição ao proteccionismo, alertando para o risco de esta opção «arruinar os ganhos conseguidos com a globalização».
Segundo o mesmo, «a magnitude e severidade da actual crise impõem uma abordagem colectiva entre os Estados, empresas e organizações sindicais. A tentação do proteccionismo e isolacionismo só fará perder os progressos alcançados nos últimos anos com a globalização».
Já a vice-presidente da OIE para a Europa, a alemã Renate Hornung-Draus, apelou para a necessidade de todas as partes no mercado do emprego trabalharem conjuntamente para a manutenção dos postos de trabalho.
Na opinião no vice-presidente argentino, Daniel Funes de Rioja, o desemprego vai continuar a aumentar e, em Março, «vamos sentir as verdadeiras consequências da crise pois não há crédito para emprestar».
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