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Seguro diz que lutar por subsídio é «uma causa»

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Secretário-geral do PS continua a achar que há folga

António José Seguro insiste na margem orçamental para manter um dos subsídios da Função Pública no próximo ano. O secretário-geral do PS aguarda pela discussão do Orçamento do Estado na especialidade. Diz mesmo que é «uma causa»

«O novo primeiro-ministro diz que não há folga e eu digo que há folga. Nós tivemos oportunidade de indicar várias rúbricas onde consideramos que existe margem. As cativações é uma delas e o primeiro-ministro teve muita dificuldade em explicar porque é que lá está essa verba. Mas há outras, nos consumos intermédios, nas rúbricas de pessoal, nos juros, são só alguns exemplos», frisou à saída do hemiciclo.

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«Vamos com calma, este não é um jogo para ver quem ganha e quem perde. É muito importante, porque está em causa aqui devolver um subsídio aos trabalhadores da Função Pública e uma pensão para os reformados. Esse é o nosso objectivo, vamos trabalhar com muita insistência», frisou, acrescentando:

«É evidente que o Governo tem a faca e queijo na mão, por isso espero que seja sensível e perceba que se não se devolver esse salário e essa pensão aos portugueses se cometerá uma grave injustiça e que se retirarão mil milhões de euros à nossa economia. Numa altura em que há tantas medidas recessivas, é fundamental não só que as famílias, os funcionários públicos e os reformados tenham mais rendimento, mas que possa haver também um aumento do consumo».

« Considero que o relevante neste debate é que o principal partido da oposição tenha disponibilizado para que o Governo saiba que, tendo mudado a realidade, o maior partido da oposição está disponível para trabalhar em conjunto de modo a suavizar os sacrifícios dos portugueses. Essa é a minha obrigação.

Vai-se iniciar o debate na especialidade, estou muito satisfeito com o tom do debate no Parlamento», frisou, deixando a certeza:

«Quando se luta por uma causa, que é devolver um salário aos funcionários públicos e aos reformados não é uma questão de optimismo, mas de convicção. Vou trabalhar no máximo das minhas forças para apresentar propostas nesse sentido, porque considero que há uma margem».

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