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OE2011: dúvidas sobre aprovação são «entretenimento tragicómico»

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Francisco Louçã diz que o seu partido está «distante» das trocas de palavras entre Passos Coelho e José Sócrates

O líder do BE considerou esta segunda-feira que as dúvidas à volta da aprovação do Orçamento do Estado para 2011 são «entretenimento tragicómico» e que o seu partido está «distante» das trocas de palavras entre Passos Coelho e José Sócrates.

«O drama não está entre Passos Coelho e José Sócrates, que falam não falam, zangam não zangam, isso é subsidiário, é entretenimento, o drama, e esse não pode ser desdramatizado, é haver cinco milhões de portugueses que estão à beira do abismo, um milhão de idosos com pensões paupérrimas, 700 mil desempregados, um milhão de precários», disse à Lusa Francisco Louçã.

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O coordenador do BE afirmou que o Orçamento do Estado «já começou muito mal com o PEC» e manifestou «distanciação em relação a este entretenimento tragicómico em que o debate sobre o Orçamento se transforma».

Em relação às recomendações a Portugal de aumento de impostos e congelamento de salários da função pública, feitas hoje pela OCDE, Louçã acusou a organização de ser uma das «cabeças» da «hidra» que é o Fundo Monetário Internacional (FMI).

«Estamos a viver uma situação paradoxal, é como se o FMI fosse uma hidra que falasse por várias cabeças ao mesmo tempo, fala pela sua própria voz, corte de salários e aumento de impostos, fala pela voz da OCDE, corte de salários e aumento de impostos, pela de Passos Coelho, corte de salários e aumento de impostos, pela de José Sócrates, corte de salários e aumento de impostos», considerou.

«Estamos perante uma crise económica e orçamental gravíssima, em que a única solução apresentada é agravar a crise orçamental, tornar mais difícil a vida para quem trabalha, para quem está desempregado, para quem tem trabalho precário», acentuou.

O líder do BE voltou a defender a apresentação de um Orçamento do Estado «de base zero»: «O país viveria melhor porque utilizaria bem os seus recursos».

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