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EDP e AdP podem deixar cabo-verdiana Electra já em Março

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«Objectivo final é privatizar a empresa»

O consórcio português formado pelas empresas EDP e AdP (electricidade e águas) poderá deixar a empresa de água e energia de Cabo Verde, Electra, no mês de Março, admitiu esta sexta-feira o ministro cabo-verdiano da Economia, José Brito, segundo avança a agência «Lusa».

Esta semana esteve em Cabo Verde, em reunião com o ministro José Brito, um enviado da EDP, mas, na altura, não foram feitas quaisquer declarações.

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Questionado sobre o assunto, o ministro cabo-verdiano admitiu que a saída do consórcio da EDP «está sobre a mesa» e que o assunto será discutido na próxima assembleia-geral da Electra, em Março mas em data ainda não marcada.

Questionado sobre se o consórcio português poderá vender a participação que detém ainda na Electra pelo preço simbólico de um euro o ministro afirmou apenas que poderá ser «uma opção».

José Brito adiantou também que o objectivo final do governo é privatizar a empresa fornecedora de energia e água.

Até há pouco tempo a maioria da Electra era detida pelas empresas portuguesas

Até Agosto de 2006 a maioria do capital da Electra era detido pelo consórcio português formado pelas empresas EDP/AdP (Electricidade de Portugal e Águas de Portugal).

Os sucessivos cortes de energia, alguns prolongados, levou à saída das duas empresas, depois de meses de contestação à presença de Portugal na Electra, com manifestações de rua e tomadas de posição críticas por parte do governo.

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Em Julho de 2006, o primeiro-ministro de Cabo Verde chegou a dizer que gostava que as duas empresas portugueses saíssem o mais rapidamente possível de Cabo Verde, tendo nesse mesmo mês discutido o assunto com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, na Cidade da Praia.

No final de Agosto de 2006 foi assinado um acordo entre o Estado de Cabo Verde e o consórcio EDP/AdP, passando este de accionista maioritário da Electra (51 por cento) a minoritário, com 34% do capital.

Desde então, segundo o ministro José Brito, o consórcio português tem estado ausente na tomada de decisões da Electra.

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