A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apresentou esta quarta-feira as suas perspectivas económicas, onde reduz a previsão de crescimento da economia da Zona Euro de 1,9 para 1,7% este ano. Para 2009, espera-se uma nova aceleração, para 1,4%.
«A expansão económica deverá moderar-se durante 2008, com uma descida no segundo trimestre. O crescimento da produtividade está a ser travado pelas condições financeiras mais apertadas, inflação mais alta e pelo enfraquecimento da actividade no mercado da habitação», explica a OCDE.
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Assim, espera-se que a taxa de crescimento da Zona Euro recue para baixo da sua expansão potencial este ano, antes de começar a recuperar gradualmente ao longo de 2009, à medida que as turbulências financeiras se forem dissipando e a envolvente externa for melhorando.
A procura interna da área do euro, diz a OCDE, «deverá ser impulsionada pela continua criação de empregos e por um modesto aumento dos salários».
A inflação, que a OCDE diz ter subido notoriamente, deverá desacelerar para perto de 2% à medida que a procura abrandar.
Quanto à política monetária, a OCDE considera que «está finalmente equilibrada», com riscos inflacionistas de efeitos de segunda linha da alta dos salários e preços, a contrabalançarem os riscos de baixa da actividade económica.
«No presente, parece apropriado manter as taxas de juro ao nível actual. Medidas orçamentais que elevariam o défice orçamental estrutural não são necessárias e a prioridade deve ser dada à consolidação de médio prazo», conclui a OCDE nas perspectivas económicas.
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