Em Portugal as operações de investimento em retalho realizadas em 2007 ascenderam a 584,25 milhões de euros, valor que corresponde a cerca de 60% do total de investimento registado no mercado imobiliário nacional, revela a Jones Lang LaSalle no seu último research. Para a consultora, o país continua assim a registar um elevado nível de actividade neste segmento.
Foram transaccionados cerca de 283.605 m2 de ABL (área bruta), com os fundos nacionais e internacionais a lideraram a maior parte das operações registadas.
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O director de Capital Markets da Jones Lang LaSalle, Pedro Lancastre, comenta: «a área de retalho é, sem dúvida, a nossa principal bandeira para atrair investimento estrangeiro, o que se deve à qualidade dos promotores presentes em Portugal e ao excelente desempenho da maioria dos seus projectos. Prova disso são os vários prémios internacionais atribuídos a projectos comerciais portugueses nos últimos 15 anos».
O responsável considera ainda que «apesar da descida das yields nos últimos anos, que hoje já se aproximam das praticadas nos mercados europeus mais maduros, acreditamos que os investidores de centros comerciais e retail parks, estrangeiros na sua maioria, têm razões para estar satisfeitos com os resultados alcançados e, por conseguinte, queiram aumentar o volume das suas carteiras. Existe também um número significativo de investidores estrangeiros, sem presença no mercado português, que estão à espera de uma boa oportunidade para entrarem no nosso mercado e considero haver bons motivos para estes novos investidores olharem para o mercado nacional com mais atenção».
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2008 mantém tendência
Para 2008, a Jones Lang LaSalle prevê que o segmento de retalho mantenha a predominância nas transacções de investimento, uma vez que iremos continuar a assistir à boa performance dos centros comerciais com níveis elevados de ocupação e à consolidação do produto retail park no mercado nacional. As principais oportunidades irão surgir nas cidades secundárias de menor dimensão.
De acordo com o director-geral da Jones Lang LaSalle, Manuel Puig, «o mercado de retalho português continua a registar uma boa performance, como o provam os elevados índices de ocupação com que os novos projectos comerciais são inaugurados. A confiança dos retalhistas nacionais e internacionais nos novos projectos de retalho portugueses é um bom indicador para os investidores, uma vez que o risco de investimento em activos de qualidade com bons índices de ocupação é muito reduzido».
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