A Galp Energia, que participou esta quinta-feira num leilão de blocos petrolíferos no Brasil, arrematou um total de oito blocos, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
No âmbito da décima rodada de licitação de blocos exploratórios, a empresa portuguesa adquiriu cinco blocos na Bacia de Potiguar, localizados «numa zona madura, em terra», diz a petrolífera portuguesa.
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O consórcio vencedor, constituído pela Galp Energia e pela Petrobras com 50% de participação cada, pagou um prémio de 8,6 milhões de reais (2,5 milhões de euros) pela totalidade destes blocos, avança a petrolífera em comunicado.
Além disso, a Galp Energia é operadora em três destes blocos.
«As concessões exploratórias têm uma duração máxima de cinco anos, durante os quais serão perfurados diversos poços de prospecção. Cada um destes blocos tem cerca de 30 quilómetros quadrados de área», avança a empresa.
Recorde-se que a Galp Energia opera na Bacia de Potiguar desde 2004, tendo já realizado diversas descobertas de petróleo e gás, que se encontram actualmente em fase de avaliação.
A petrolífera portuguesa adquiriu ainda mais três blocos na Bacia do Amazonas, localizados numa zona denominada «nova fronteira», sendo que o prémio pago, pelo consórcio, por estes blocos foi de 27,5 milhões de reais (8,1 milhões de euros).
O consórcio vencedor é composto pela Petrobras, operadora do consórcio, com uma participação de 60% e pela Galp Energia com 40%.
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As concessões exploratórias têm uma duração máxima de sete anos, durante os quais serão perfurados diversos poços de prospecção. A área total destes blocos é de cerca de nove mil quilómetros quadrados.
«A Bacia do Amazonas é uma região onde já foram identificadas significativas reservas de gás natural e situa-se na proximidade de um importante pólo industrial e mineiro», conclui.
As acções da Galp Energia fecharam a perder 4,14% para os 7,40 euros.
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