O mesmo responsável disse esta quinta-feira que os bancos centrais geriram «bem a turbulência nos mercados financeiros causada pela crise do subprime», noticia a «Lusa».
Questionado sobre a oportunidade de uma flexibilização da política monetária do BCE, depois da recente decisão da Reserva Federal (Fed) norte-americana de cortar a sua taxa de juro de referência em meio ponto percentual para os 4,75%, Angel Gurria afirmou que «uma baixa das taxas (por parte do BCE) iria talvez na boa direcção».
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Angel Gurria defendeu ainda a opção tomada pelos bancos centrais de injectar liquidez em massa nos mercados, perturbados pelas consequências da crise do «subprime», mesmo que tenha sido interpretado por alguns como um apoio aos especuladores.
«Penso que fizeram o que era preciso. Privilegiaram a estabilidade», acrescentou Gurria aos jornalistas, na apresentação de um estudo sobre a economia da União Europeia UE), no qual a OCDE apela os governos a prosseguirem as reformas para aumentar a produtividade.
A volatilidade nas bolsas europeias devido à crise do mercado hipotecário de alto risco («subprime») dos Estados Unidos levou o BCE a manter inalterado o preço do dinheiro nos 4% na sua última reunião de Governadores, no passado dia 6 de Setembro.
Nessa ocasião, o presidente do BCE, Jean-Calude Trichet, disse que qualquer movimento sobre as taxas directoras da zona euro estava condicionado por um regresso à calma dos mercados e uma melhor avaliação do impacto da crise hipotecária.
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