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Analistas aconselham venda das acções da PT na OPA da Sonaecom

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Várias casas de investimento que acompanham a PT, entre elas o Dresdner e o ING, recomendam aos accionistas da operadora que vendam as suas acções na OPA da Sonaecom, apesar do reforço de remuneração accionista proposto pela administração.

«Embora partilhemos do entendimento (da gestão da PT) de que o preço de 10,5 euros transfere valor para a Sonaecom, acreditamos que os accionistas deverão aceitar a oferta, porque não vislumbramos a possibilidade da PT superar o comportamento do sector», refere uma nota do Dresdner divulgada esta quarta-feira.

Já o ING defende que a venda a 10,5 euros é acertada, pois «reflecte o valor justo (da PT), mais as sinergias potenciais».

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O banco estima o valor das sinergias a extrair da fusão TMN/Optimus entre 1,3 e 2 mil milhões de euros.

A casa de investimento, cita a «Lusa», refere ainda ser improvável que a Sonaecom volte a subir o preço da oferta, parecendo-lhe também pouco plausível o surgimento de uma oferta concorrente.

O ING, que tem um preço-alvo de 9 euros para a PT, reduziu a recomendação sobre os títulos da empresa, de acumular para vender.

O Dresdner, que tem um preço-alvo de 10,5 euros para a PT, mantém a recomendação de manter, apesar de referir que «existem melhores alternativas de aquisição no sector», além da operadora portuguesa, referindo nomeadamente a holandesa KPN e a grega OTE.

O banco BIG é outra das casas que aconselha os accionistas da PT a desfazerem-se dos seus títulos na OPA.

A casa de investimento considera que o preço de 10,5 euros parece incorporar «um prémio de controlo mais visível» (face aos 9,5 euros iniciais), e também parece um valor justo, «tendo em conta as tendências operacionais da PT».

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Além destes argumentos, a nota do banco BIG (que tem uma recomendação de reduzir sobre os títulos da PT) refere ainda o potencial de desvalorização dos títulos da operadora, em caso de insucesso da OPA.

Já o Millennium bcp Investimento defende que, neste cenário, a proposta de recompra de acções apresentada pela administração poderá dar algum suporte ao título.

O banco (que avalia a PT em 11,5 euros por acção) volta a recomendar aos investidores que rejeitem a oferta da Sonaecom, reiterando que os 10,5 euros não avaliam com justeza os activos da PT.

Ainda assim, a instituição reconhece que, ao rever em alta a contrapartida de 9,5 para 10,5 euros, «a Sonaecom posicionou-se mais favoravelmente para comprar a PT, aumentando, por isso, as probabilidades de que tal venha a acontecer».

As acções da Sonaecom recuaram hoje mais de 11,68% para os 6,50 euros e as da PT perderam mais de 1,07% por cento para os 10,17 euros.

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