Fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR) adiantou à agência «Lusa» que o assunto foi remetido para o DIAP de Lisboa e que este departamento decidiu abrir um inquérito para apurar a existência de alegada informação privilegiada transmitida pela Lisbon Brocker.
A abertura do inquérito surge depois da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter investigado as transacções de acções do Banco Português de Investimento (BPI) ocorridas na véspera do anúncio da operação.
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Cabe agora ao DIAP decidir pela instauração de um processo-crime ou pelo arquivamento no caso de falta de provas.
A CMVM remeteu para as autoridades judiciárias a investigação de crimes contra o mercado no lançamento da oferta pública de aquisição (OPA) do BCP sobre o BPI.
O conselho directivo da CMVM precisou que os factos suspeitos «tiveram lugar na proximidade do anúncio preliminar» da oferta de aquisição.
«Os factos em causa não dizem respeito a quaisquer pessoas com responsabilidades dirigentes em entidades emitentes envolvidas na referida Oferta Pública de Aquisição», referiu a CMVM, em comunicado emitido dia 16 deste mês.
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