O responsável, citado pela «Reuters», lembrou que o OK do Banco de Portugal para o La Caixa aumentar a sua posição no BPI até 33 por cento exclusivé data de Agosto de 2006, quando a catalã tinha 19,20% do BPI, e manifestou «estranheza de, só agora, esta questão estar a ser levantada».
Fernando Ulrich frisou que «é um motivo de orgulho que o maior banco de Espanha (Santander) e o maior banco de Portugal (Millennium bcp) se tenham aliado para destruir o BPI e procurarem reparti-lo entre os dois», adiantando: «é algo que não vão conseguir».
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«Os principais responsáveis do La Caixa já disseram que querem um BPI forte e com uma gestão independente e esse é o nosso projecto», disse Fernando Ulrich, em conferência de imprensa.
«Não me parece que seja intenção do La Caixa», disse, quando interrogado se a catalã teria interesse em controlar o BPI.
Ulrich, quando contestado sobre se a coesão dos principais accionistas do conselho de administração se manteve após o aumento da posição do La Caixa, lembrou que já posteriormente na assembleia-geral estes accionistas voltaram a votar ao lado do «board».
Estes principais accionistas têm mais de 50% do BPI e incluem o brasileiro Itaú, com 17,5%, e a alemã Allianz, com 8,8%. Entretanto, o La Caixa já aumentou a sua posição no BPI para 25%.
«O que é verdadeiramente o cimento (da independência do BPI) são as pessoas que lá trabalham. A nossa ambição (...) e a nossa capacidade de fazer um projecto independente, está no nosso DNA e vai continuar a estar, é o maior desafio que temos diante de nós», frisou Fernando Ulrich.
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