As conclusões do «OpenNet Initiative», publicadas no «Financial Times», indicam que países como a Tunísia, Turquia, Coreia do Norte, Irão, China, Egipto, Tailândia ou Arábia Saudita estão entre os que mais praticam censura que afectam um número elevado de informação e aplicações on-line.
Durante seis meses, uma equipa de especialistas pesquisou cerca de mil sites informativos e concluiu que as técnicas de censura estão mais apuradas, incluindo o filtro de palavras-chave ou o bloqueio periódico de programas completos, como o da China à enciclopédia na rede Wikipedia ou o do Paquistão ao programa de blogues do Google.
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O «OpenNet Initiative» alerta ainda para o facto das técnicas de bloqueios em países com historial neste tipo de acções, como a Tailândia ou a Síria, estarem a inspirar novos países com políticas governamentais mais repressivas, como é o caso do Zimbabwe a seguirem as mesmas normas de bloqueio à informação.
As conclusões deste estudo surgem uma semana depois de um tribunal turco ter ordenado o bloqueio ao site do You Tube para silenciar os comentários ofensivos sobre o fundador da Turquia moderna, Mustafa Kemal Ataturk, divulgados neste espaço de partilha de vídeos.
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