O aeroporto internacional de Bissau funciona «em serviço mínimo», mas os funcionários que lá se encontram ainda não receberam nenhuma ordem dos militares que também se encontram no local «prestando segurança normal», disse à Lusa fonte da empresa.
De acordo com a fonte, o aeroporto está aberto e tem eletricidade da rede pública «como se fosse num dia normal», estando neste momento «a prestar serviço mínimo», isto é, atividades de rotina.
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A fonte acrescentou não ter qualquer indicação sobre o cancelamento dos voos que devem chegar ao país esta sexta-feira, nomeadamente o da TAP, da Air Senegal e dos TACV (de Cabo Verde). «Ainda não sabemos se há voos ou se foram cancelados, mas estamos aqui a prestar os serviços mínimos normais», indicou a fonte contactada pela Lusa, sublinhando que os militares no aeroporto são os mesmos que prestam serviços de segurança no local.
Um auto-denominado Comando Militar, cuja composição se desconhece, divulgou, esta sexta-feira, um comunicado em que afirma que a intervenção armada de quinta-feira na Guiné-Bissau visou defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos em Bissau, que teria sido autorizada pelo Presidente guineense interino, Raimundo Pereira, e pelo primeiro-ministro e candidato presidencial,Carlos Gomes Júnior.
A TEXTOmulher do primeiro-ministro disse que ele foi levado por militares para local desconhecido, após um ataque à sua residência, ignorando-se o paradeiro de Raimundo Pereira.
A intervenção militar envolveu utilização de armas pesadas poucas horas antes do início da campanha para a segunda volta das eleições presidenciais de 29 de abril, alvo de boicote de Kumba Ialá, que perdeu na primeira votação para Carlos Gomes Júnior.
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