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Quatro sacerdotes detidos por abusos sexuais

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A Polícia Nacional espanhola deteve quatro sacerdotes implicados num caso de abusos sexuais em Granada

No entanto, lembrou que «estes comportamentos não ocorrem, infelizmente, só dentro da Igreja. Temos de reconhecer que a Igreja está a fazer a sua parte, dentro do possível, para eliminar estes casos e espero que consigamos a erradicação não só dentro da Igreja, mas de toda a sociedade», acrescentou o ministro. O arcebispo de Granada, Francisco Javier Martínez, pediu perdão no domingo prostrando-se diante do altar da Catedral de Granada pelos «escândalos» que têm afetado a Igreja. «Os males da Igreja são aflições de cada um de nós», assegurou o arcebispo, que reiterou o seu perdão por «danos» que possam ter causado e o «escândalo» conhecido esta semana.

A Polícia Nacional espanhola deteve quatro sacerdotes implicados num caso de abusos sexuais em Granada, segundo confirmou o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, ao jornal espanhol El Mundo.   Entre os detidos encontra-se o padre Román, de 61 anos, o impulsor do coletivo conhecido como «Los Romanones», clivado da congregação «Hermanos Focolares», Manuel Morales, que nos últimos anos substituiu o padre Román em frente ao grupo, e Francisco Javier Montes.    As detenções foram ordenadas pelo juiz Antonio Moreno Marín, presidente do Tribunal de Instrução número quatro de Granada, que está a investigar a denúncia do abuso.   A investigação judicial foi iniciada na sequência da queixa feita por um jovem de 24 anos, de abusos cometidos quando a vítima era menor de idade, feita em outubro e que chegou ao conhecimento do papa Francisco, que telefonou diretamente ao jovem para lhe pedir desculpa em nome da igreja.   «Há muito tempo que se estão a realizar procedimentos secretos. Esta manhã a Polícia prendeu e aplicou a prisão preventiva a quatro pessoas», disse o ministro. Fernández Díaz evitou dar detalhes sobre a investigação ou o número de queixas apresentadas, devido ao sigilo do processo, mas especificou que o departamento estava ciente do caso e «não apenas pelos meios de comunicação».   Em relação ao impacto deste na Igreja, o ministro referiu-se ao parecer sobre esta matéria expressa pela Conferência Episcopal Espanhola e argumentou que «a alta hierarquia da Igreja, o Papa, foi precisamente quem foi mais beligerante para que este caso fosse falado».  

«Acho que ninguém pode questionar que João Paulo II, Bento XVI e agora o papa Francisco esfoçam-se para eliminar, do seio da Igreja, esse tipo de comportamento, que nos comove a todos e que causa danos enormes», observou Fernández Díaz.

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