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Timor-Leste: instabilidade continua

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Governo vai pedir prolongamento do estado de sítio por mais 30 dias

O governo timorense vai pedir ao Parlamento Nacional o prolongamento do estado de sítio por mais 30 dias, de acordo com um segundo comunicado divulgado hoje em Díli, na sequência do da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, noticia a agência Lusa.

Horas antes, num primeiro comunicado, o governo timorense tinha salientado que «a situação de acalmia que o país tem vivido nos últimos dias não pode fazer esquecer que os elementos do grupo que atentou gravemente contra a ordem constitucional democrática de Timor-Leste continuam à solta e impunes».

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Timor: GNR deveria ter «outras competências»

Ramos Horta «já fala e está lúcido»

«A continuação da liberdade deste grupo criminoso prolonga uma situação de ameaça muito séria aos órgãos de soberania e à população em geral que não pode nem deve continuar», acrescenta-se nesse primeiro comunicado sobre os motivos do pedido do Governo liderado por Xanana Gusmão ao Presidente da República interino, Fernando «La Sama» de Araújo.

O estado de sítio foi instaurado na sequência dos atentados do passado dia 11, em que o Presidente da República, José Ramos-Horta, foi gravemente ferido a tiro, e o primeiro-ministro, alvo do segundo ataque, saiu ileso.

O estado de sítio foi decretado inicialmente por 48 horas, mas depois foi prolongado por mais dez dias, até 23 de Fevereiro.

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Estado de sítio prevê o recolher obrigatório entre as 20h00 horas e as 6h00 horas

O Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa e Segurança, órgãos que constitucionalmente têm obrigatoriamente que se pronunciar sobre a instauração e prorrogação do estado de sítio, reúnem-se na sexta-feira para se pronunciarem sobre este pedido e o Parlamento deverá reunir-se em seguida, embora não tenha ainda sessão marcada.

O pedido de extensão do estado de sítio, se for aprovado no Parlamento, deverá modificar as horas de recolher obrigatório para o período entre as 22h00 e as 6h00, segundo fonte oficial do Governo.

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