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Myanmar: mais de 100 mil mortos

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Fonte militar birmanesa confirma 80 mil mortos só na localidade de Labutta e arredores

O ciclone Margis, que devastou a Birmânia no fim-de-semana passado, terá causado 80.000 mortes apenas na localidade de Labutta e arredores, no Sudoeste do país, disse esta quinta-feira à AFP uma fonte militar birmanesa, escreve a Lusa.

«Até agora, o balanço nestas aldeias está avaliado em 80.000 mortos», disse Tin Win, autoridade militar em Labutta.

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Labutta situa-se no coração do delta meridional do Irrawaddy. Das 63 aldeias que rodeiam Labutta, algumas dezenas foram varridas do mapa, disse Tin Win.

Mais de 100 mil vítimas

A máxima responsável pela diplomacia norte-americana em Myanmar disse que o número de vítimas do ciclone Nargis pode superar os 100 mil mortos. Estes números são quase cinco vezes mais altos do que os 22 mil adiantados pelas autoridades de Rangum.

«A informação que estamos a receber indica mais de 100 mil mortos», disse Shari Villarosa, citada pela cadeia televisiva dos EUA CNN. Os dados a que se refere são provenientes de uma organização não-governamental (ONG).

Myanmar: ciclone pode ter feito mais de 100 mil mortos

Villarosa indicou que 95 por cento dos edifícios no delta de Irrawaddy ficaram destruídos, depois do ciclone ter atingido a região sexta-feira e sábado.

As Nações Unidas calculam que o Nargis deixou um milhão de pessoas sem casa.

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Pequeno tsunami

Segundo a BBC que cita um dos ministro da Junta Militar, Maung Maung Swe, grande parte das mortes não foi causada pela passagem do ciclone, mas sim por um pequeno tsunami.

«A onda teria 3,5 metros de altura. Sem aviso varreu e inundou metade das casas que ficam ao nível do mar», afirmou o ministro.

AMI sem vistos

Uma equipa da Assistência Médica Internacional prepara-se para partir para o território, mas ainda não conseguiu obter os vistos necessários para entrar no país.

«Revolta-me sobretudo porque, desde segunda-feira, que já tinha as minhas duas malas com as quais costumo viajar para partir, que foi quando me disseram que era de todo impossível», disse o presidente da AMI, Fernando Nobre, à radio TSF, dizendo que a equipa segue sábado para a Tailândia, onde irá tentar obter os vistos necessários.

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